Caros fieis amados de Deus.
Que a graça e o bem de Deus transborda em vossos corações.
Demos graças por mais um encontro comunitário com Deus.
As leituras da Palavra de Deus nesse sexto domingo do tempo comum nos leva como aquele viajante que esta numa encruzilhada.
Diante de dois caminhos a escolher. Se o homem escolhe o caminho do orgulho, da ganância, do ódio, da desobediência, egoísmo, exploração, divisão, consequentemente leva o homem a um futuro de morte e da desgraça. Lembramos que a morte ou a desgraça nunca são castigo de Deus mas por mal comportamentos e por caminhos errados que o ser humano escolheu. Outro a escolher é o caminho do “temor” de Deus e no respeito aos mandamentos de Deus, ele constrói para se mesmo e para o povo de Deus, um futuro de felicidade, de bem estar, de paz e abundância ou povo constrói um mundo fraterno, solidária, livre onde todos se respeitam que leva para a vida. Percorrer esse caminho implica, evidentemente, viver numa escuta permanente de Deus, num diálogo nunca acabado com Deus, numa descoberta continuada propostas Dele. A pergunta é esforcemo-nos na escuta de Deus e pra descobrir “os sinais” que Ele nos deixa?A questão fundamental que aqui é posta pra nós é que existem caminhos diversos, varias opções que no dia a dia nos interpelam e desafiam. Em cada instante, corremos risco de liberdade, pois nós mesmos assumimos o nosso destino. Ou assumimos essa responsabilidade e procuramos encarar os desafios ou ficar de braços cruzados e deixar-nos ir na corrente das modas
Na leitura que São Paulo faz da historia da salvação as coisas são nítidas: que Deus nos escolheu desde sempre e quis nos tornar santos e irrepreensíveis, a fim de sermos à vida eterna, a felicidade total e realização plena. Por isso Ele na pessoa de Jesus veio a nosso encontro, fez aliança conosco, indicou-nos os caminhos da vida e da felicidade; e nos enviou ao nosso encontro o seu próprio Filho, que nos libertou do pecado e nos instruiu numa dinâmica de amor e doação da vida e que nos convocou à comunhão com Deus e com os irmãos. Na cruz de Jesus esta bem expressa o amor de Deus por nós. Pela ação do Espirito Santo nos garante uma vida definitiva que chega ao patamar do homens novos e mulheres novas.
No Evangelho, Jesus afirmou e convidou os discípulos a viver na dinâmica do “Reino” isto é acolher com alegria e entusiasmo o projeto de salvação que Deus quis oferecer aos homens e a percorrer, sem desfalecer, num espirito de total adesão aos mandamentos que conduz à vida plena. Cumprir conjuntos de regras externas são assegura automaticamente a salvação , nem garante o acesso à vida eterna; mas que passa por uma adesão total às propostas das Bem-Aventuranças de Deus
Resta nos perguntar, o cumprimento das leis de Deus e ou da Igreja, é pra nós uma obrigação calculista que resulta do medo, ou o resultado lógico da opção que façamos por Deus e pelo “Reino”?
Que viva o coração de Jesus em nossos corações e nos corações de toda humanidade. Amem.
Pe.Josef Mapang, svd