A paróquia Santa Bárbara tem sua sede em Serra do Navio e atende dois municípios da Perimetral Norte: Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio. Apesar da matriz e sede oficial estarem na vila de Serra do Navio, a casa paroquial e a secretaria funcionam em Pedra Branca por ser a cidade mais importante e mais central para todas as comunidades. A paróquia também atende quatro comunidades que fazem parte do município de Porto Grande. Ao todo temos dezenove comunidades rurais e três urbanas. Pertencem ao município de Pedra Branca as aldeias indígenas dos WAIÃPI que se localizam no final da Perimetral Norte, parque do Tumucumaque. Não temos nenhum trabalho com os indígenas.
A paróquia localiza-se dentro de vários polos mineradores tendo uma empresa de exploração de ouro que é a locomotiva econômica do município e emprega um número significativo dos moradores de Pedra Branca, Serra do Navio e de vilas menores. Os empregados da empresa vivem nos centros urbanos e existe uma rede de transporte de ônibus que transporta os trabalhadores para a mina Tucano.
Existe outra empresa ligada à exploração de minério de ferro, mas que já fica no município de Porto Grande. Existem também alguns garimpos ilegais funcionando.
As comunidades têm capela e barracão comunitário, funcionam com ministros que celebram a liturgia da Palavra aos domingos, catequistas que levam avante a catequese, várias têm Santíssimo e ministros da eucaristia.
As comunidades são dispersas e se gasta muito combustível com a assistência religiosa já que não estão acostumadas a celebrações durante a semana. Só nos sábados e domingos. Assim, se torna inviável a visita de uma semana no interior para atender toda uma área de uma vez só.
Do lugar onde é a casa paroquial até aos extremos são setenta quilômetros na direção do Tumucumaque e sessenta e cinco quilômetros na direção de Porto Grande. No fim de semana existem várias celebrações nas vilas do interior e também na cidade de Pedra Branca e Vila de Serra do Navio.
Têm catequistas, ministros da Palavra, Ministros da Eucaristia, coordenadores, gente competente e dedicada, mas a quem falta mais formação permanente. Todos pedem mais formação, mas o problema são os custos e as poucas entradas para manter funcionando a paróquia. Combustível para as visitas e formação são as duas problemáticas que enfrentamos, por falta de verbas suficientes. No restante vamos levando com a graça de Deus e as luzes de Espírito Santo.
Pe. José Cortes, svd