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REFLEXÃO DOMINICAL: SOLENIDADE DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR 2023

Irmãos e irmãs, neste domingo a Igreja celebra a transfiguração do Senhor, o que quer dizer, a revelação da divindade de Jesus aos seus discípulos. Esta celebração da Transfiguração de Jesus, é colocada 40 dias antes da celebração da Santa Cruz.

Jesus subiu na montanha junto com seus discípulos Pedro, Tiago e João para rezar. E no momento de sua reza, ele mudou de aparência, assim apareceram lhe Moisés e Elias conversando com ele, nos narra o evangelista São Mateus. Moisés e Elias representam duas figuras importantes na história do povo de Deus. Os ensinamentos e os testemunhos dessas duas pessoas são tão enraizados na cultura judaica que a presença e os ensinamentos de do Filho de Deus são praticamente desconsiderados perante Moises e Elias.

O que importava às autoridades religiosas naquele tempo era o legado que Moises e Elias deixaram e não a novidade que Jesus trouxe. Neste aspecto, Mateus quis nos dizer neste Evangelho que o que importava e que ainda importa ao povo não era mais a figura de Moisés e Elias, mas a presença e os ensinamentos do Filho de Deus. Pois no momento da Transfiguração, somente o rosto de Jesus que brilhou, e nada foi dito a respeito de Moises e Elias. Então a única pessoa que brilhou era Jesus Cristo. Quer dizer a única pessoa que conta, a única pessoa que o povo judeu precisava olhar. Moisés e Elias serviram de instrumentos para Deus se comunicar com seu povo e não são os principais, mas o Filho de Deus sim, ele é o principal. Assim precisa cair a expressão: eu sou mais importante, eu sou mais valioso de todos. Por isso em seguida a voz de Deus se fez ouvir, “este é o meu Filho amado na qual Eu pus tudo meu agrado”.

Estes dois sinais, a transfiguração e a voz do Deus, nos mostram que o único que o mundo precisa escutar e seguir é Jesus Cristo.

Hoje o cristão é confrontado a tantas vozes que as vezes fica confuso; as vozes que vêm de nosso íntimo, das situações em que se encontra, vozes que vêm do mundo, estas vozes podem nos afastar de Deus e nossos irmãos, pois o mundo tem o seu próprio caminho que a maior parte é de instrumentalizar o ser humano para ganhar mais lucro; uma voz que faz que o cristão perde a sensibilidade para com outro, enquanto a voz do Filho que Deus nos convida e nos oferece a salvação e a libertação, e nos ajuda a encontrar o verdadeiro caminho.

Quem escuta a voz de Cristo, precisa se comprometer com a sua fé e com a vida desconsiderando as vozes que hoje causam divisão no mundo e nas famílias.

Pe. Agostinho Mevor, SVD

 

 

REFLEXÃO DOMINICAL: 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM 2023

                  Meus irmãos, deste domingo a liturgia nos convida a refletir sobre os valores da nossa existência. Jesus no evangelho nos apresenta o seu tesouro: o Reino de Deus. Jesus concluiu o seu terceiro discurso com as últimas três parábolas: o tesouro, a pérola e a rede.
Primeiro: o Reino de Deus é um tesouro escondido. Desse tesouro, provoca o homem à disposição para vender todos os seus bens com toda alegria para conseguir o Reino de Deus.
Segundo: o Reino de Deus é uma rede. Podemos comparar que Igreja é uma rede que lançado ao lago, que apanha todos tipos de peixes com suas qualidades. o Pescador com toda paciência, puxando a rede a terra , recolhe os peixes e separando os bons e os maus. Recolhe os bons e joga fora os maus. Significa, Deus não tem pressa de condenar e destruir, Ele sabe esperar.
Finalmente, Jesus concluir seu discurso com um diálogo com os discípulos, que o verdadeiro discípulo é aquele que descobre o tesouro do reino e se compromete com ele. Pedimos a sabedoria de Deus para que possamos saber escolher o verdadeiro Tesouro.

Pe. Elfridus Binsasi, SVD