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FIEL AO SEU COMPROMISSO

            Neste XXV Domingo do Tempo Comum, nós escutamos 3 leituras que nos ensinarem a sermos fiéis aos nossos compromissos sadios, sérios e libertadores. O compromisso é chave de ouro da nossa missão e sempre vale ouro. Por isso, ficar mudado o compromisso com algúem sempre traz desconfiança e desastre a nossa prória vida. O livro do Profeta Isaías 55,6-9, nos ensina a saber como sermos comprometidos com as coisas sérias, sadias e libertadoras: “ABANDONE O ÍMPIO, O HOMEM INJUSTO E SUAS MAQUINAÇÕES MAS ABRACE DEUS E SUA GENEROCIDADE E O PERDÃO. Esse tipo de compromisso nos leva à vida digna. 

No Evangelho, Mateus 20,1-16a, Deus como um patrão da vinha é comprometido conosco, os trabalhadores – chamados à missão -. Ele é comprometido porque não mudou a sua decisão como tratar todos os trabaladores numa maneira justa. Todos que trabalham na vinha ganharão uma moeda de prata por dia. É um valor justo para uma refeição adequada por dia a cada pessoa naquela época. Então se for menos do que uma moeda de prata praticamente vai ter alguém se alimentar desadequado por dia. Aliás, se fosse quebrado o compromisso que patrão fez com os trabalhadores praticamente eles começaram mais tarde passariam fome. Neste caso, o objetivo do trabalho qual é para libertar a humanidade, a vida dos trabalhadores do sofrimento ou miséria da fome não funciona. Ao contrário, traz desastre na vida deles, na humanidade e na sociedade. 

            Após a realização do compromisso, teve reclamação dos outros que se acharam ser tratados com injustiça pelo o patrão. A atitude do patrão que é fiel ao seu compromisso não o deixou ser enganados ou derrotados por eles. O compromisso ajudá-lo a ser firme no enfrentamento com os injustos. O compromisso lhe dá a força para não ser derrubado facilmente por mal. O compromisso foca a vida dele a um objetivo libertador. 

            Como batizados e missionários do Verbo Divino temos o compromisso com Deus à humanidade. Temos os ribeirinhos, os marginalizados da cidade, o povo da rua, as mulheres e crianças, os indígenas e os agricultores familiares. Eles sabem que temos compromisso com eles. Por favor, não mudemos nosso compromisso com eles por algumas condicionantes. Se fizermos isso, o desastre será grande. Nós poderíamos evitar desse desastre com uma opção de viver sem compromisso. Mas se acontesse seria um ruim porque é sinal que vivemos sem identidade. O nosso compromisso revela a nossa identidade. 

            Vamos voltar ao nosso compromisso. Vamos ser capazes de realizar esse compromisso para todos aqueles que estão no nosso foco da missão. Amém. 

Pe. Elly Nuga, SVD

REFLEXÃO DOMINICAL: SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA 2023

             Uns anos atrás, atendendo pedido do Pároco de Brasil Novo, celebrei missa numa vicinal da Transamazônica, para a festa na comunidade de Nossa Senhora.  Estavam comigo o Irmão Casagrande e o Pe. Rodolfo.

            Chegamos cedo e fiquei conversando com um senhor, liderança da comunidade.   Ele me contou a história do pai dele que era muito devoto de Nossa Senhora. Todos os dias rezava o Terço.  Ele adoeceu, mas não queria ir no hospital.  Ficou na cama com o terço na mão,

rezando.  De repente ele falou: “Nossa Senhora está me chamando para a casa do Pai”.  Fechou os olhos e foi para a casa do Pai.   Fiquei impressionado com a história.

            Logo em seguida fui para Oiapoque onde passei o Natal e Ano Novo com Pe. Miguel.  Na volta passei na nossa Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré em Macapá com os padres Lucas e Sebastião.  Fazia tempo que a Dona Íres, vizinha da casa paroquial, estava me cobrando celebração de 50 anos de aniversário do casamento dela e Luciano, porque eu celebrei o casamento deles em Porto Trombetas.

            Aproveitando a ocasião, celebrei a missa dos 50 anos na Igreja Nossa Senhora de Nazaré.  Na homilia contei a história do homem da vicinal de Brasil Novo. Depois da missa, o senhor que fez as preces, entrou na sacristia e falou: “Padre, quase não consegui fazer as preces de tão emocionado que fiquei. Aquele homem de Brasil Novo era meu tio”.

O mundo é pequeno.

             Logo que a saudação chegou aos meus ouvidos, a Criança pulou de alegria no meu ventre” (Lc 1, 41).

               Sejamos como Maria, portadores de alegria, levando alegria para as pessoas com quem encontramos, de modo especial para os tristes.        

            Olhou para a humildade de sua serva(Lc 1, 48).

            Tradução talvez mais correta: “Humilhação da sua serva”. Sejamos servos humildes, olhando para os humildes e os humilhados das nossas paróquias e locais de trabalho.

            Derrubou dos tronos os poderosos e elevou os humildes”. “Encheu de bens os famintos” (Lc 1, 52 – 53).

            Temos que acreditar que isso é possível e lutar para que aconteça. Está acontecendo também em nossos dias. Maria está na luta conosco. E tomara que no fim da nossa caminhada aqui na terra, Maria nos convide também para a Casa do Pai.

 

Pe. Patrício Brennan, SVD