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NOVO PASTOR NA PARÓQUIA DE SANTARENZINHO-PARÁ

A celebração de Posse do Pe. João I Wayan Purnawan, SVD aconteceu no dia 12 de Abril de 2023, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Dom Irineu Roman, CSJ, Arcebispo Metropolitano de Santarém, deu posse na celebração eucarística com a presença do Superior Regional dos Verbitas, Pe. Leonardo Gade, SVD e outros padres conselebrantes, os religiosos e os paroquianos do Rosário.

A celebração iniciou-se às 19h30, com uma procissão solene levando também o Círio Pascal e o Logo da Congregação dos Missionários do Verbo Divino ao altar. Após a procissão da entrada houve uma breve introdução sobre Pe. João Wayan lida pelo Superior Regional, o mesmo deu boas vindas e apresentou os padres presentes. Logo depois da invocação da Santíssima Trindade, houve a ‘leitura da provisão do pároco’. Depois das leituras, o Arcebispo abençoou Pe. João confiando o Evangelho. Durante a homilia, Dom Irineu Roman, deu mensagem de Páscoa e alguns conselhos e ministério presbiteral. Ele disse que o ministério do pároco é de serviço e pastoreio aos que mais necessitados. Estar atento aos que sofrem.  Valorizar as comunidades e lideranças e distribuir as funções e serviços para todos. Promover perdão e reconciliação. Ele alertou também sobre o perigo do clericalismo, ou seja, mandão.

Depois da homilia, o Pe. João Wayan renovou a sua promessa sacerdotal diante dos fies presentes. Desde então, a celebração seguiu adiante normalmente com preces, oferta, oração da paz e comunhão.  Depois da comunhão, Marcelo Bentes fez a leitura da Ata de Posse do Novo Pároco. Srª. Maria Oneide agradeceu e deu boas vindas ao pároco em nome das seis comunidades e aos que estavam presentes. O novo pároco expressou sua alegria, agradeceu a todos e prometeu estar junto do povo. O Padre Regional também pronunciou a palavra de agradecimento. O Arcebispo demonstrou a sua gratidão a Congregação dos Missionários do Verbo Divino e a Paróquia Nossa Senhora do Rosário pela missão e serviço desejando boa sorte.

Depois da celebração houve sessão de fotos com o Arcebispo e os padres presentes. A posse finalizou com a confraternização no Barracão da Igreja. Fizeram presença todas as comunidades que fazem parte da paróquia.

Ir. Blasius Kindo, SVD

REFLEXÃO DOMINICAL: II DOMINGO DE PÁSCOA 2023

Celebramos o segundo Domingo da Páscoa que é conhecido como o Domingo de Misericódia. Evangelho relata duas aparições de Jesus Cristo Ressucitado. Na primeira ele se manisfesta desejando a paz aos seus discípulos. Disse Jesus: “A PAZ ESTEJA CONVOSCO”. Nesta primeira aparição, Tomé não está presente e duvida das palavras dos seus companheiros.  E aí quando Jesus manifesta pela segunda vez diante de Tomé e dos outros discípulos. Nesta aparição, Cristo ressucitado pede ao Tomé para que o toque e deixe de ser incrédulo. Jesus nos convida de fazermos nossos quatro valores essenciais para vivermos e convivermos de forma mais digna e humana: a fé, reconciliação, paz e alegria.

A fé é a base e raiz de onde emana todos os demais valores humanos e critãos. Ela é motor que nos movimenta dinamizar a nossa vida. Sem fé tudo pode desmonar-se a nossa vida. Sem fé tudo pode converter-se em materialismo, medo, segurança, em noites escuras, tristes e depressivas. Sem fé tudo pode reduzir-se em tocar ou ver para crer. E dessa maneira pedimos as mesmas atitudes de Tomé. Se não ver a marca dos pregos nas suas maõs, se não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no eu lado, não acreditarei. Neste sentido, podemos considerar a fé como o primeiro fruto da ressureição de Jesus. Porém, a fé não pode ser traduzida em uma bela teoria ou mesma filosofia. Assim sendo, a fé deve levar-nos ou transformar-nos em pessoas novas como autêntico seguidores de Jesus e discípulos da reconciliação. Disse Jesus: “a quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados. A quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. A fé que não nos leva a reconciliação é vazia e sentido. Quando a fé se manifesta na reconciliação, brota do coração humano a paz porque perdoar e ser perdoado é fazer possível a paz e a comunhão entre todos os irmãos. Quando a fé se faz reconciliação, passamos no ressentimento da violência a estender as nossas mãos a todos sobretudo abrir o nosso coração aos demais, convivendo como verdadeiros irmãos. Quando a fé se faz reconciliação, a paz não vem sozinha. Vem acompanhada da alegria. Versículo 20 do Evangelho, nos diz que os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Essa alegria não é qualquer uma. Ela é fruto da paz que surgir da alma. Se alegria não está presente na nossa vida cristã e humana é sinal de que não estamos desfrutando da fé feita da reconciliação. A alegria cristã é o fruto e signo de uma fé autêntica.

Que o Senhor nos faça homens de fé, reconciliação, da alegria e semeadores da paz com Cristo Ressucitado. AMÉM.

Pe. Rivanildo Pedroso, SVD

Missionário na Espanha