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REFLEXÃO DO 21º DOMINGO DO TEMPO COMUM: Rezamos Juntos Pela Vocação do Catequista

            Irmãos e irmãs em Cristo, estamos concluindo o mês de Agosto. Mês que toda Igreja do Brasil foi encorajada a rezar pelas vocações, do serviço para a construção do reino de Deus. Construção que se realiza pela vocação dos ministros ordenados, os padres; que se realiza apartir da vocação da família, ecom a vocação da vida religiosa consagrada, com o sim a vocação dos religiosos e religiosas e por último continuamos rezando pela vocação do dos nossos leigos e leigas, que assumem na vida esse chamado para conduzir as pessoas ao encontro de Jesus e a inserção na comunidade na formação da catequese para o discipulado. É também um dom que recebe e se comunica comum a experiência alegre, que se irradia no testemunho e na transmissão da fé.

             Portanto, meus irmãos e irmãs na liturgia desse 21º Domingo do tempo comum, iniciando nessa semana com a santa missa, nos convoca a rezar pelos catequistas e estender as nossas orações por toda a semana. Estejamos unidos em oração pela vocação desses nossos irmãos e irmãs que se dedicam parte de vossas vidas no serviço da Igreja, como educadores dos bons costumes, valores e da fé na catequese de criança, jovens e adultos. Assim, louvaremos e agradeçamos ao Pai pelas inúmeras pessoas que vivem com amor, dedicação e responsabilidade.

             Deste modo, meus caros irmãos e irmãs, a resposta ao chamado a vocação que abraçamos e servimos na Igreja é uma benção de Deus para todos nós, é uma benção de Deus na caminhada da Igreja. E temos a certeza e confiança que não caminhamos sozinhos. Os textos bíblicos que ilumina a liturgia desse último Domingo do mês de Agosto, nos inspira a confiança e esperança no Senhor como servos dedicados ao seu serviço, e chamados a reconhecer que tudo que fazemos é para honra e glória dele. Somos chamados a comungar do seu projeto de amor, paz, justiça, simplicidade, dedicação e testemunho em anunciar os valores do evangelho de Jesus Cristo.

             O Evangelho de hoje traz um grande comprometimento e responsabilidade aos seguidores de Jesus Cristo dentro da realidade de serviço e testemunho de Cristo na comunidade de Mateus. Mostrando que as respostas dadas serão coerentes quando perguntadas: “quem dizem os homens ser o filho do Homem”, o Cristo. Que Cristo é sim nessa nova aliança a justiça dos profetas:  Elias, Jeremias e João Batista. Cristo Jesus que é sim a expressão amorosa do Pai como o Messias esperado, o filho do Deus vivo e esperança. Essa última afirmação saiu do coração de Pedro, reconhecendo o mestre como o messias, o Verbo de Deus encarnado no mundo e com essa sinceridade de Pedro, tornou-se ele a pedra de sustentabilidade da Igreja de Jesus Cristo na terra, onde mal nenhum do diabo vai derrubá-la, vai destruí-la. Como também afirmando que ele eseu serviço, seu testemunho serão reconhecidos como luz de Deus na terra. E assim, será reconhecido nos Céus, e se for o contrário, se essa luz se transformar em escuridão, trevas, será reconhecido como tal nos Céus.

             Desse modo, como Cristo foi expressão do Deus vivo pelo testemunho dos profetas: Elias, Jeremias e João Batista reconhecido pela comunidade de São Mateus, é o sim sincero de Pedro ao chamado ao serviço e tornando-se referencia como pedra de sustentação da Igreja, o chamado ao serviço, a pergunta de Cristo a nós, a resposta de Pedro a Jesus, são também direcionados a todos nós Igreja de hoje, a dar ainda mais sentido a nossa vocação que assumimos, seja enquanto padre, como família, religiosos e religiosas e  catequistas. Portanto, Deus nos chama, Deus nos encoraja, Deus nos prepara sempre algo especial para todos nós, se a nossa resposta for sincera e comprometida na construção e perpetuação do seu Reino, a partir da realidade de vida que estamos e atuamos na sua Igreja. Igreja comunidade e Igreja família. Com esse compromisso que temos de sermos Igreja povo de Deus, de sermos Igreja Sinodal que valoriza o caminhar juntos, que vive os valores do Evangelho juntos, a nossa vocação, a vocação do catequista, etc., será sempre animada e fortalecida na Igreja.

Oremos:

Deus, Pai todo poderoso e amoroso, hoje com sua graça e orientaçãocomprometo-me com o teu chamado. Estou disposto a viver intensamente a minha vocação até mesmo nos momentos difíceis da caminhada. Senhor, estou pronto pararesponder com liberdade, alegria e compromisso a minha vocação. Estou pronto para testemunhar os valores do teu reino, do teu Evangelho. Amém.

 

Pe. Antônio Rodrigues da Silva, SVD

REFLEXÃO DOMINICAL: SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA 2023

             Uns anos atrás, atendendo pedido do Pároco de Brasil Novo, celebrei missa numa vicinal da Transamazônica, para a festa na comunidade de Nossa Senhora.  Estavam comigo o Irmão Casagrande e o Pe. Rodolfo.

            Chegamos cedo e fiquei conversando com um senhor, liderança da comunidade.   Ele me contou a história do pai dele que era muito devoto de Nossa Senhora. Todos os dias rezava o Terço.  Ele adoeceu, mas não queria ir no hospital.  Ficou na cama com o terço na mão,

rezando.  De repente ele falou: “Nossa Senhora está me chamando para a casa do Pai”.  Fechou os olhos e foi para a casa do Pai.   Fiquei impressionado com a história.

            Logo em seguida fui para Oiapoque onde passei o Natal e Ano Novo com Pe. Miguel.  Na volta passei na nossa Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré em Macapá com os padres Lucas e Sebastião.  Fazia tempo que a Dona Íres, vizinha da casa paroquial, estava me cobrando celebração de 50 anos de aniversário do casamento dela e Luciano, porque eu celebrei o casamento deles em Porto Trombetas.

            Aproveitando a ocasião, celebrei a missa dos 50 anos na Igreja Nossa Senhora de Nazaré.  Na homilia contei a história do homem da vicinal de Brasil Novo. Depois da missa, o senhor que fez as preces, entrou na sacristia e falou: “Padre, quase não consegui fazer as preces de tão emocionado que fiquei. Aquele homem de Brasil Novo era meu tio”.

O mundo é pequeno.

             Logo que a saudação chegou aos meus ouvidos, a Criança pulou de alegria no meu ventre” (Lc 1, 41).

               Sejamos como Maria, portadores de alegria, levando alegria para as pessoas com quem encontramos, de modo especial para os tristes.        

            Olhou para a humildade de sua serva(Lc 1, 48).

            Tradução talvez mais correta: “Humilhação da sua serva”. Sejamos servos humildes, olhando para os humildes e os humilhados das nossas paróquias e locais de trabalho.

            Derrubou dos tronos os poderosos e elevou os humildes”. “Encheu de bens os famintos” (Lc 1, 52 – 53).

            Temos que acreditar que isso é possível e lutar para que aconteça. Está acontecendo também em nossos dias. Maria está na luta conosco. E tomara que no fim da nossa caminhada aqui na terra, Maria nos convide também para a Casa do Pai.

 

Pe. Patrício Brennan, SVD