A assembleia dos Missionários do Verbo Divino, na Amazônia, começou às 15 horas, no dia 8 de setembro de 2021. Iniciou com Padre Henrique colocando as pautas e em seguida pela leitura da ata da última assembleia por Pe.
Antônio Rodrigues.
Como primeira atividade, Padre Manuel Lopes Rodrigues pediu aos confrades que relatassem um pouco sobre três aspectos: a situação pastoral, a convivência e a administração. Padre João Paulo que trabalha em Caiane, Guiana Francesa, relatou que tudo estava fechado por conta da pandemia e não podiam sair da casa. Mas, apesar das dificuldades venceram.
Pe. Gregório e Pe. Hazer falaram sobre a missão em Oiapoque. Proferiram do uso máximo das redes sociais e da rádio para evangelizar e animar o povo fiel. A visita para a aldeia foi cancela e receberam ajuda das Cáritas para cestas básicas. A convivência ficou mais forte durante a pandemia porque estavam todos juntos. Padre Sebastião disse que 30% da capacidade da Igreja poderia acolher os fiéis durante a pandemia, em Macapá. Economicamente, a paróquia não foi muito afetada. Mas, por conta do apagão do ano passado foram muito atingidos. Irmão Carlos relatou sobre as atividades na capital, Belém, falando sobre as aulas à distância etc.
Pe. Rudolf e Pe. Patrício contaram sobre Altamira e a missão indígena, no Xingu. Agradeceram sobre ajuda das cestas básicas doadas pela congregação do Verbo Divino e os colaboradores locais de Altamira. Padre Patrício disse que na aldeia praticamente todos pegaram o covid-19. A Diocese do Xingu perdeu dois religiosos. Sobre a paróquia de Placas, Padre Antônio disse que a pandemia apertou a situação financeira, pois a festa da padroeira que sustentava a paróquia há anos. Ele agradeceu ao Pe. José Boeing pela formação de liderança.
Rurópolis foi muito afetada pela pandemia, mas deixaram a Igreja aberta para que o povo tivesse seu tempo de adoração e veneração a Santíssima Trindade. Com isso, entrava algumas ofertas para manter a casa. Com ajuda da congregação e da prefeitura conseguiram doar muitas cestas básicas para as famílias necessitadas.
Pe. Agostinho e Elly descreveram que recebiam muita ajuda do povo durante a pandemia. A festa do padroeiro foi só uma celebração. Ele agradeceu aos dizimistas de Trairão que sempre colaboraram. Uma das coisas boas de Jamanxim é que as pessoas faziam leilões de gados para colaborar com a Igreja. A dificuldade é por ser uma paróquia nova e o povo ainda está se acostumando.
Padre Adventino contou sobre a paróquia Nossa Senhora do Rosário que estão se esforçando para ter formação de fé e cidadania. Ele também disse que o dízimo está muito bem. Padre Arilson disse que as celebrações continuaram durante pandemia através de lives pelas redes sociais. Também mencionou as ajudas da casa Central. Disse que conseguiu distribuir 200 cestas básicas durante a pandemia. A paróquia São Raimundo conseguiu montar 150 cestas básicas para os pobres. Padre Henrique disse que tudo foi doado pelos paroquianos para montagem e distribuição das cestas.
Pe. Manuel proferiu que em Alenquer, a comunicação pelas redes sociais, rádio e TV foi mais forte durante a pandemia. Não houve formação, por isso, o gasto foi bem menos que outros anos. Falando sobre paróquia de Curuá, Padre José Mapang disse que estava muito preocupado com uma dívida da paróquia, mas estão conseguindo pagar aos poucos. Também falou que já conseguiram visitar quase todas as comunidades e realizaram a primeira festa da padroeira da matriz.
Além das paroquias, Padre José Boeing, Padre José Cortes, Irmão Blasius, Padre Leonardo, Padre Michel e Pe. Agostinho Mevor manifestaram as alegrias e tristezas da missão.
No segundo dia foram tratados sobre as dimensões da congregação: Comunicação, Justiça e Paz, Animação Missionária e Bíblia. Os verbitas dividiram-se em quatro grupos, onde cada um se identifica e encontros dos distritos e áreas. Os conselheiros apresentaram transferências de confrades para o próximo ano. Montaram uma programação da visita geral que vai acontecer no próximo ano. Os missionários verbitas presentes aprovaram a proposta de assumir novas áreas de missão, em Macapá. Padre José Cortes se prontificou para fazer uma experiência e depois continuar trabalhando, em Macapá. Tratando sobre a missão indígena Padre Elly se disponibilizou para trabalhar futuramente na área indígena.
No último dia a celebração Eucarística foi pela manhã. Após a missa foi apresentado os informes. Finalmente, a situação financeira da região foi apresentada pelo ecônomo Irmão Blasius que falou do esforço para economizar, mas os preços recentemente aumentaram muito. Apresentou as despesas do ano 2020 e 2021 até agora. Também foi demonstrado as colaborações das paroquias e confrades. Como resultado de um trabalho árduo se obteve um bom saldo porque os missionários ainda não saíram de férias por conta da pandemia. Por fim, Padre Leonardo Gade, o Regional do BRA agradeceu a todos pelo sucesso da assembleia e deixou agendado a próxima assembleia, em maio de 2022.
Texto: Ir. Blasius Kindo, SVD