REFLEXÃO DOMINICAL: II DOMINGO DE PÁSCOA 2023

Celebramos o segundo Domingo da Páscoa que é conhecido como o Domingo de Misericódia. Evangelho relata duas aparições de Jesus Cristo Ressucitado. Na primeira ele se manisfesta desejando a paz aos seus discípulos. Disse Jesus: “A PAZ ESTEJA CONVOSCO”. Nesta primeira aparição, Tomé não está presente e duvida das palavras dos seus companheiros.  E aí quando Jesus manifesta pela segunda vez diante de Tomé e dos outros discípulos. Nesta aparição, Cristo ressucitado pede ao Tomé para que o toque e deixe de ser incrédulo. Jesus nos convida de fazermos nossos quatro valores essenciais para vivermos e convivermos de forma mais digna e humana: a fé, reconciliação, paz e alegria.

A fé é a base e raiz de onde emana todos os demais valores humanos e critãos. Ela é motor que nos movimenta dinamizar a nossa vida. Sem fé tudo pode desmonar-se a nossa vida. Sem fé tudo pode converter-se em materialismo, medo, segurança, em noites escuras, tristes e depressivas. Sem fé tudo pode reduzir-se em tocar ou ver para crer. E dessa maneira pedimos as mesmas atitudes de Tomé. Se não ver a marca dos pregos nas suas maõs, se não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no eu lado, não acreditarei. Neste sentido, podemos considerar a fé como o primeiro fruto da ressureição de Jesus. Porém, a fé não pode ser traduzida em uma bela teoria ou mesma filosofia. Assim sendo, a fé deve levar-nos ou transformar-nos em pessoas novas como autêntico seguidores de Jesus e discípulos da reconciliação. Disse Jesus: “a quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados. A quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. A fé que não nos leva a reconciliação é vazia e sentido. Quando a fé se manifesta na reconciliação, brota do coração humano a paz porque perdoar e ser perdoado é fazer possível a paz e a comunhão entre todos os irmãos. Quando a fé se faz reconciliação, passamos no ressentimento da violência a estender as nossas mãos a todos sobretudo abrir o nosso coração aos demais, convivendo como verdadeiros irmãos. Quando a fé se faz reconciliação, a paz não vem sozinha. Vem acompanhada da alegria. Versículo 20 do Evangelho, nos diz que os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Essa alegria não é qualquer uma. Ela é fruto da paz que surgir da alma. Se alegria não está presente na nossa vida cristã e humana é sinal de que não estamos desfrutando da fé feita da reconciliação. A alegria cristã é o fruto e signo de uma fé autêntica.

Que o Senhor nos faça homens de fé, reconciliação, da alegria e semeadores da paz com Cristo Ressucitado. AMÉM.

Pe. Rivanildo Pedroso, SVD

Missionário na Espanha