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REFLEXÃO DOMINICAL: XII DOMINGO DO TEMPO COMUM 2023

            Refletimos as leituras do 12 Domingo do tempo comum. Onde a palavra chave é: “NÃO TENHAM MEDO DAQUELE QUE MATAM O CORPO, MAS SÃO INCAPAZES DE MATAR A ALMA! PELO CONTRÁRIO, TEMEI AQUELE QUE PODE DESTRUIR A ALMA E O CORPO NO INFERNO”! (V. 28).
A fidelidade ao projeto de Deus está sempre acompanhada de perseguições. Na primeira leitura de hoje traz o desabafo
do profeta Jeremias, que, em meio ao fracasso, fala de sua desilusão e de sua amargura. A missão de Jeremias é marcada pela incompreensão, pela solidão e pelos riscos. Apesar de todos esses desafios, Jeremias manifesta a sua confiança em Deus, em quem encontra forças para resistir e perseverar em seu propósito.
Na segunda leitura da Carta ao Romanos, se reafirma que a força de Cristo é superior a qualquer mal e a qualquer sofrimento; essa certeza é sinal de grande esperança, sobretudo, para os que se encontram em meio das tribulações.
No Evangelho, Jesus prepara os seus para lidar com a perseguição em um mundo marcado por propostas contrarias àquelas que eles deverian anunciar e testemunhar. Por três vezes no Evangelho de São Mateus de hoje, Jesus irá dizer “NÃO TENHAIS MEDO”: 1) vv. 26-27. Jesus adverte os discipulos de que por medo não podem omitir nada do que lhes fora anunciado. Até então, não por privilegio, somente a eles haviam sido revelados os mistérios do Reino. Agora, o que estava encoberto deve ser proclamado a todos, sem temor; 2) vv. 27-30, a perseguição é prevista e descrita como inevitável e fisicamente violenta. Mesmo assim, não devem temer nem a morte biológica, com a certeza de que a vida plena e eterna lhes está garantida pelo Pai, a quem nada passa despercebido, ainda que seja um só fio de cabelo caído da cabeca; A terceira exortação contra o medo completa e a perfeição as outras, mostrando que o medo será superado pela confiança no Pai, para quem deposita nele toda esperança e segurança. Se coisas aparentemente insignifucantes, como um pardal e um fio de cabelo, merecem a atenção do Pai, o único e verdadeiro dono da vida, quanto mais a vida do discipulo fiel ao seguimiento e à missão de fazer o Reino acontecer neste mundo, por sua palavra e testemunho. Assim, orientando os discipulos(as) a proclamarem sua mensagem com coragem e a não se angustiarem pelo medo da morte, já que a vida definitiva está assegurada por Deus Pai aos que a Ele se confiam. A certeza de que somos filhos(as) amados de Deus nos fortalece em nossa missão de perseverar na fidelidade a sua Palavra, caminho este que nos conduz seguramente á vida plena. Que nenhum medo, nenhuma hesitação ou falta de coragem possa nos impedir de cumprir o que o Senhor nos pede.

Pe. EDUADRO SOSA, SVD

REFLEXÃO DOMINICAL: XI DOMINGO DO TEMPO COMUM 2023

Caros irmãos e irmãs,

Nosso tema de hoje é: < A missão do povo de Deus>. O trecho do evangelho deste domingo situa-se no final dos sinais do Reino e no início da missão dos discípulos.

A primeira leitura de hoje, é uma bela passagem que descreve a chegada dos israelitas ao Monte Sinai e a mensagem de Deus a Moisés. Deus fez lembrar os israelitas como Ele os libertou da escravidão no Egito e declarou que se eles obedecerem a Seus Mandamentos e guardarem Sua Aliança, eles serão um bem precioso e um reino de sacerdotes. Como católicos, também nós somos chamados a ser um povo separado para-Deus, chamados a seguir os seus mandamentos e a viver uma vida de santidade.

Ao refletirmos sobre esta passagem, somos chamados a examinar nossas próprias vidas e nos perguntar se estamos vivendo uma vida de obediência à vontade de Deus. Estamos seguindo Seus Mandamentos com alegria e gratidão, ou estamos lutando para viver de acordo com Seus padrões? Ao nos esforçarmos para viver uma vida de obediência, podemos nos consolar com o fato de que Deus está conosco a cada passo do caminho. Ele prometeu ser o nosso Deus e caminhar conosco nesta jornada de fé, guiando-nos e fortalecendo-nos ao longo do caminho.

Na segunda leitura, São Paulo recorda-nos que Deus nos mostrou o seu amor enviando Jesus Cristo para morrer pelos nossos pecados quando ainda éramos pecadores. Este é um amor radical que ultrapassa todo o entendimento, um amor que nunca poderemos compreender totalmente.

Ao refletirmos sobre essa passagem, somos chamados a lembrar o incrível sacrifício que Jesus fez por nós. Sua morte na cruz foi um ato de amor que tem o poder de transformar nossas vidas e nos tornar novas criações Nele. Este dom da salvação é algo que nunca podemos tomar como certo, mas devemos procurar continuamente aprofundar e abraçar mais plenamente em nossas vidas.

O Evangelho  recorda a importância da evangelização na vida do católico. No entanto, muitos de nós nos sentimos desconfortáveis ​​com a ideia de evangelizar, talvez devido à percepção de que isso envolva bater na porta de um estranho e contar-lhe sobre Jesus. No entanto, a evangelização nem sempre é tão formal, e temos muitas oportunidades de divulgar a boa nova em nosso dia a dia.

Podemos evangelizar oferecendo ajuda a alguém necessitado e depois compartilhando como fomos ajudados pelo poder de Deus. Quando alguém nos pede para orar por eles, podemos fazer uma oração com eles e compartilhar um momento de conexão e fé. Também podemos convidar alguém para vir à missa ou participar de um evento da igreja conosco, compartilhando an alegria da nossa fé e da comunidade dos crentes.

Ao assumir nosso papel de evangelizadores, podemos compartilhar a boa notícia do Evangelho e ajudar os outros an encontrar o poder transformador do amor de Cristo. Que Deus lhes abençoe.

Obrigado!!!

JEAN MICHEL RANDRIAMBOLOLONA,SVD