Conte-nos sobre você e sua caminhada pastoral?
Meu nome é Isaac Garcia de Correia; nasci na Vila Franca, mas desde 1980 morava em Maripá. E voltei morar na Vila Franca, em 2016. Sou casado com Maria do Rosário Côrrea da Silva e tenho três filhos. Entrei no trabalho pastoral, em Sanchi, em 1985, com a chegada dos Verbitas na área. Naquela época era semana catequética onde eu senti meu chamado para várias pastorais. Dois anos depois fui convidado pelo Pe. Chico Kon para participar da semana dos multiplicadores.
Como foi sua experiência pastoral com os Verbitas?
Desde que Pe. Chico Kom chegou o acompanhei até sua saída. Depois continuei com o Pe. José Gross que ficou 14 anos na região do Arapiuns. Foi quando me tornei agente pastoral por dez anos na área. Durante esse tempo, passaram também Pe. Eduardo, Pe. Gregório e Pe. Chico porque o trabalho pastoral era muito. Pe. Chico começou muitos pastorais na área e incentivou também o trabalho social. Naquela época o transporte era muito difícil. Ele conseguiu três barcos para transporte: um para Maripá, outro para Vila São Francisco e um para Anaí. Pe. Chico organizou muitas comunidades criando distritos, pastoral de conjunto e semana de formação.
Como foi presença do Pe. José Gross na Região de Arapiuns?
Então, depois da saída do Pe. Chico Kon, chegou o Pe. José Gross que foi muito forte na questão ambiental. Incentivou a plantar, criar galinhas e porcos; trabalhar e sobreviver de maneira digna. Ele pensava que a gente morava numa área muito rica, por isso, não devemos reclamar de não ter o que comer. Aprendi muitas coisa do Pe. José Gross; ele foi como um pai para mim. Apesar das seriedades, rigidez era muito correto, ele foi muito atento a vida das pessoas. Ele ficava muito preocupado com o meio ambiente. A gente organizava diversos cursos e encontros em toda a região. Naquela época a região 8 era a melhor região pastoral da diocese, justamente por conta do trabalho do Pe. José Gross com os diocesanos como Pe. Edilberto e outros, em Arapixuna e Lago Grande.
No seu ver quem foram os Verbitas para Região Arapiuns?
Eu digo assim, o Verbita foi o começo do trabalho pastoral, pois antes não tinha. Tinha missa com o padre e só. É que os padres diocesanos eram poucos. Tinha momento que só chegavam celebravam e batizavam rápido e iam embora para atender outras comunidades. Os Verbitas valorizaram muito a formação dos leigos.
O que impactou na sua vida com presença dos Verbitas?
Vou ser muito sincero, a primeira vez que participei diretamente da igreja foi na semana catequética, em 1995. Eles nem me convidaram, mas disseram que estavam procurando alguém que participasse do encontro. Eu me prontifiquei; alguns falaram, “você vai nesse encontro? Você nem vai na igreja!”. Então, eu fui e nunca mais parei, foi um chamado de Deus. Eu digo que os Verbitas na minha vida foram uma luz no meu caminho. Os ensinamentos dos Verbitas me ajudou conduzir a minha vida, a família e os meus filhos. Para onde for, até hoje, eu carrego na minha vida os ensinamentos dos missionários Verbitas.
Que mensagem senhor deixa para os missionários Verbitas?
Que abrace a causa da missão! Nova forma, novo jeito de entender o mundo, como Jesus tem feito. Nesse sentido o Verbo Divino precisa continuar com a sabedoria da vinda do Espírito Santo com o trabalho que tem feito e aproveitar todas as vantagens que a tecnologia oferece para continuar fazendo melhor.